Determinação de composição mineralógica e características de processo de materiais refratários e cerâmicos via DRX

É Físico e Pós-graduado em Cristalografia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Possui 20 anos de experiência trabalhando em Laboratórios Geoquímicos e Ambientais (SGS, VALE e Bureau Veritas).

Sua área de atuação engloba diversas técnicas instrumentais aplicadas a análise Geoquímica – AAS, ICP, UV-VIS, IR – e um foco em fluorescência de raios X (XRF) e difração de raios X (XRD). Sua pesquisa acadêmica está vinculada a abordagem cristalográfica da dinâmica de evolução de sistemas minerais.

Leandro Fernandes de Almeida
Malvern Panalytical

Resumo

Diversos trabalhos sobre materiais cerâmicos têm entre o portifólio de técnicas analíticas a difração de raios X devido à boa correlação das propriedades destes materiais com a composição de fases cristalográficas.

Isto pode ser feito tanto em amostras in natura quanto em condições in situ, onde as condições de temperatura, umidade e pressão são variadas durante o experimento. Outro ponto interessante é a possibilidade de correlação dos dados obtidos via difração de raios X com as possíveis condições ambientais ao qual o material foi submetido, mesmo que estejamos trabalhando com dados coletados à temperatura ambiente.

A determinação da composição mineralógica é muito útil também quando trabalhamos com cerâmicas especiais, sejam cerâmicas de uso médico ou cerâmicas com cargas destinadas ao coprocessamento de resíduos, onde a difração de raios X apresenta como uma técnica chave devido à sua capacidade de identificar e quantificar as fases presentes com alta velocidade e baixo custo analítico.

Nesta palestra serão abordadas possibilidades de uso do método na caracterização de materiais cerâmicos e possibilidades de automação para o uso em rotina.